O Senador Ângelo Coronel (PSD) afirmou ao bahia.ba nesta sexta-feira (4) que entende a preferência e dedicação do governador Rui Costa (PT) em apoiar a candidatura da major Denice Santiago (PT) diante da chapa dos aliados Pastor Sargento Isidório (Avante) e Eleusa Coronel (PSD) na disputa pela prefeitura de Salvador.
“Não resta dúvida que ele tenha candidatura do partido que ele faz parte, normal que ele priorize a candidatura da major Denice”, afirmou Coronel, no evento de lançamento da chapa encabeçada por Isidório e com Eleusa como candidata a vice, em Salvador.
O senador, que será coordenador-geral da campanha de Eleusa, disse que vai trabalhar para tentar ganhar a eleição ainda no primeiro turno, e que não acredita que a preferência de Rui por Denice vá empurrar nomes da base que divergem de uma opinião a apoiar candidatos mais conservadores, como nomes de partidos de oposição.

“Vamos tentar ganhar a eleição no primeiro turno. Agora, esse conceito de conservador e não conservador é muito relativo. Nós estamos entrando na chapa com Isidório com a premissa de tentar reerguer a economia de Salvador”, disse Coronel, que revelou que o plano de governo de seu partido pretende fomentar a economia da cidade no pós-pandemia.
“Nós precisamos, principalmente no pós-pandemia, dar uma fomentada no parque comercial e turístico de Salvador, onde muitas empresas fecharam e o desemprego é muito grande. Precisamos fazer um plano de governo, que será lançado no dia da convenção, sobre o erguimento da economia de Salvador, principalmente da isenção de impostos para quem gerar mais postos de trabalhos, isenção de taxas para a abertura de nova empresas, no primeiro ano fiscal. A gente quer, literalmente, trabalhar para que a economia de Salvador respire e cresça para gerar mais postos de trabalho e renda”, completou.
Coronel também avaliou a possível saída de dois partidos da base do governador: o PL e PDT. Segundo ele, já era algo previsto, pois o prefeito ACM Neto estava articulando alianças com esses partidos no âmbito nacional.
“Isso é natural, e já estava previsto desde antes a saída do PDT, com a aliança nacional do prefeito ACM Neto que vai apoiar Ciro Gomes para presidência. O PL ficou naquela briga nacional, divergindo no âmbito estadual e municipal também. Acho que no final, o prefeito conseguiu agregar as três alas do partido. Talvez, o PL tenha cansado de ficar do lado de cá e fazer um voo para o outro lado, mas quem sabe até o dia da convenção de Bruno Reis eles não voltam atrás e retornem ao ninho de Rui Costa”, afirmou.
fonte: Bahia.Ba
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