Uma das principais queixas e demandas atuais da população de Simões Filho é a falta de investimentos e gerenciamento otimizado dos recursos na saúde pública do município.
Ao longo dos três últimos anos, diversas foram as denúncias de pacientes com relação à falta de medicamentos nas unidades básicas de saúde, precariedade no atendimento do Hospital Municipal e dificuldade para marcação de consultas e exames na Atenção Básica.
Na manhã desta terça-feira (22), uma moradora utilizou as redes sociais para tornar público o descaso que os pacientes psiquiátricos estão enfrentando para garantir o mínimo de apoio do poder público, especialmente no que se refere aos medicamentos de uso contínuo, que deveriam ser disponibilizados pelo município, gratuitamente. Hipertensos e diabéticos também estão tendo que comprar medicamentos com recursos próprios.
“Hoje estive na Secretaria de Saúde, depois fui ao Cia ll, no ambulatório de saúde mental e não tem nada. Os pacientes de saúde mental, os hipertensos e diabéticos têm sofrido com a falta de medicamentos de uso contínuo. Não tem Depakene, Diazepan, Rivotril, Amitriptilina, Risperidona de 1mg, nem 3mg. Não tem tiras de medir glicemia, seringa para insulina, Atenolol, Dipirona, material para curativo, entre outros medicamento que não deveriam faltar e a funcionária disse que não tem previsão. Uma verdadeira peregrinação pra ouvir não tem, não tem e não tem. Um absurdo! Cadê o prefeito ‘mentiroso’ que diz e manda os funcionários dizer que está tudo bem?”, indagou ela.
E não para por aí. Outras inúmeras denúncias vêm a tona todos os dias, muitas delas envolvem as medidas de combate ao coronavírus. No último mês de julho representantes do Comitê de Enfermagem para o Enfrentamento da Covid19 realizaram uma vistoria na UPA, a fim de identificar possíveis irregularidades.
Na ocasião, foi verificada inadequação no fluxo de atendimento aos usuários com Síndrome Gripal e na área de paramentação e desparamentação situada na ala destinada aos pacientes graves com Covid19.
Anteriormente, o mesmo comitê identificou a necessidade de melhoria da estrutura do Hospital Municipal para tratamento de pacientes com coronavírus. Os equipamentos de segurança utilizados pelos profissionais de saúde como máscara e avental também eram de gramatura inferior ao recomendado pela Organização Mundial de Saúde.
Nesse sentido, o comitê fez algumas orientações para adequação do serviço e encaminhou relatório com as informações colhidas para os órgãos competentes de fiscalização da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab).
Fonte: informenoticias.
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