Em vídeo divulgado pela SSP-BA, secretário reafirma que "não houve execução"
Redação

O secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, respondeu às imagens publicadas pelo senador Flávio Bolsonaro (sem partido), nesta terça-feira (18). O vídeo [ver abaixo – imagens fortes], de 21 segundos, foi postado no pelo filho do presidente no Twitter e exibe o suposto cadáver do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega.
Para Maurício Barbosa, a iniciativa tem a intenção de “trazer algum tipo de dúvida e questionamento a um trabalho que ainda não foi concluído”. Em vídeo divulgado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), o secretário também solicita ainda posicionamento da Justiça e do Ministério Público.
“Eu reforço aqui o posicionamento das instituições, a transparência com que estamos agindo e não vamos deixar que, por uma questão política ou qualquer outro interesse que esteja por trás disso, tudo venha a trazer algum tipo de questionamento prévio, sem antes termos uma conclusão da nossa investigação”, comenta, ao citar perícias que complementam o inquérito policial.
Flávio, que enfatiza a “perícia da Bahia” como sendo do Partido dos Trabalhadores (PT), salienta na publicação do vídeo que Adriano sofreu torturas. “Foram 7 costelas quebradas, coronhada na cabeça, queimadura com ferro quente no peito, dois tiros a queima-roupa (um na garganta de baixo p/cima e outro no tórax, que perfurou coração e pulmões”.
As afirmações também foram rebatida por Maurício. “Vamos continuar com aquilo que começamos a fazer desde o dia do fato, o auxílio que prestamos na operação do Rio de Janeiro, agir com a máxima transparência, com a máxima intenção de ajudar as instituições, e não trazer conclusões e nem teorias políticas a um trabalho policial”, argumenta o secretário, que cita que ainda há prazo para a conclusão do inquérito.
No mesmo vídeo, o diretor do Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR), Mário Câmera, contesta a veracidade do vídeo e reafirma que não havia sinais de tortura no corpo do miliciano morto.
“Fomos surpreendidos com aquelas imagens, não sabemos nem se aquele corpo é realmente de Adriano, então não vamos comentar. O que posso é reiterar é que o laudo pericial foi feito por um perito especialista na área e muito experiente. E, do ponto de vista técnico, não foi foi um caso difícil”, conclui.
Perícia da Bahia (governo PT), diz não ser possível afirmar se Adriano foi torturado. Foram 7 costelas quebradas, coronhada na cabeça, queimadura com ferro quente no peito, dois tiros a queima-roupa (um na garganta de baixo p/cima e outro no tórax, que perfurou coração e pulmões.
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