Governo libera parcialmente consumo de ostras em SC; veja em quais cidades
No Ășltimo dia 19, cultivos haviam sido interditados em toda a costa catarinense, devido Ă presença de toxina paralisante (PSP); substĂąncia pode atĂ© levar Ă morteJonathan Campos/Gazeta do Povo
Todos os moluscos filtradores, independentemente se sĂŁo ou nĂŁo cultivados, podem acumular as toxinas.
governo de Santa Catarina liberou parcialmente a coleta, comercialização e consumo de ostras, vieiras, mexilhĂ”es e berbigĂ”es. O estado responde por 95% da produção nacional de moluscos.ASSINE A GAZETA DO POVO E TENHA ACESSO ILIMITADO AS ANĂLISES E TENDĂNCIAS DO MERCADO DO AGRONEGĂCIO.
EstĂŁo liberadas as localidades de Barro Vermelho, Costeira do RibeirĂŁo, Freguesia do RibeirĂŁo e Caieira da Barra do Sul, que ficam na baĂa sul do municĂpio de FlorianĂłpolis e as localidades de Praia do Cedro, Enseada do Brito e Barra do AririĂș do municĂpio da Palhoça, conforme nota tĂ©cnica Companhia Integrada de Desenvolvimento AgrĂcola de Santa Catarina (CIDASC).
Para o restante do estado, a atividade permanece proibida.
Entenda
No Ășltimo dia 19, o cultivo desses animais e seus produtos foi interditado em toda a costa catarinense, devido Ă presença de toxina paralisante (PSP) na carne mexilhĂ”es no municĂpio de Porto Belo. ApĂłs uma sĂ©rie de testes, a atividade foi liberada em alguns pontos do estado.
O secretĂĄrio de Estado da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Moacir Sopelsa, diz que os eventos sĂŁo impossĂveis de prever com antecedĂȘncia ou controlar, restando Ă s autoridades apenas a sua detecção, alerta e acompanhamento. “Assim que detectamos a presença da toxina jĂĄ interditamos todos os cultivos de forma preventiva, para assegurar que ninguĂ©m fosse prejudicado pelo consumo dos moluscos. Santa Catarina Ă© o maior produtor nacional de mariscos e ostras e Ă© necessĂĄrio destacar o comprometimento de toda cadeia produtiva e dos tĂ©cnicos do setor pĂșblico para garantir a segurança alimentar”.
O secretårio destaca que novas coletas estão sendo realizadas para monitoramento das åreas de produção de moluscos bivalves. Os resultados dessas anålises definirão a liberação ou a manutenção da interdição das åreas afetadas.Veja também
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Toxina
A toxina paralisante pode causar diarreia, nĂĄuseas, vĂŽmitos, dores abdominais, perda de sensibilidade nas extremidades corpo e, em casos severos, paralisia generalizada e Ăłbito por falĂȘncia respiratĂłria. Os sintomas podem começar aparecer imediatamente ao consumo dos moluscos contaminados. Essas toxinas sĂŁo estĂĄveis e nĂŁo sĂŁo degradadas com o cozimento ou processamento dos moluscos. Todos os moluscos filtradores, independentemente se sĂŁo ou nĂŁo cultivados, podem acumular as toxinas.
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